Em um consultório simples no bairro Tucuruvi, zona norte de São Paulo, o dia mal começou e a dentista Adriana Gledys Zink se prepara para mais uma jornada de trabalho. No jaleco, o primeiro indício de que ela não é uma profissional comum. O orgulho pelo que faz está marcado em letras garrafais na cor azul em meio ao branco da roupa: Dra. Adriana - Pacientes Especiais. Seu primeiro paciente chega fazendo barulho. Dá para ouvir sua agitação na sala de espera, a alguns metros do consultório. É Lucas Ferragut Melo, 17 anos, que se consultará pela segunda vez. De repente, o jovem moreno, alto, com cabelo curtinho e semblante bem-humorado entra de supetão na sala. Seu olhar percorre o consultório à procura de algo. Verificando cada detalhe, ele segue em direção à cadeira de dentista, separada do restante do consultório por um biombo. Depois, retorna para o espaço onde Adriana mantém um computador (com fotos de pacientes), uma mesa e cadeiras, percebe o tapete colorido no chão e se anima com uma boneca Barbie loira. A empolgação é tanta que ele a pega no colo e, em vez de se direcionar para a cadeira e iniciar o tratamento, sai da sala com ela nos braços dizendo: "Vou levá-la". Rapidamente, Adriana o chama de volta e se levanta para buscá-lo. Antes, porém, me olha com um sorriso de satisfação genuíno: "Você viu que ele veio? Tinha certeza que ia procurar a boneca que ficou esperando por ele na consulta anterior".
Reportagem da Revista Sentidos
Olá Adriana!
ResponderExcluirParabéns por mais uma vez ter a oportunidade de divulgar este trabalho, que pode servir de inspiração para muitos "dentistas especiais" do Brasil.
Sua matéria será repostada no blog "Medicina Oral e Odontologia Hospitalar" - www.odontohospitalar.blogspot.com, em 16.11.2011.
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Um grande Abraço!
obrigada Maria Cecília, bjs
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